segunda-feira, novembro 28, 2005
sexta-feira, novembro 25, 2005
E depois do adeus?
Depois do adeus não fica nada, fica tudo numa escuridão imensa adequada ao meu sentimento... fartei-me de lutar contra os autmatismos da sociedade moderna... risco ao meio, risco ao lado, rapados ou retocados, ofertas de aumento de tamanho e de prazer ao alcance do comprimido mágico azul à Porto, carago... Enfim, a era digital chegou e uma pila como eu não acompanha assim sem mais nem para o quê os tempos modernos... Será que ainda existe amor pelo puro e duro? Será que há lugar para uma pila se sentir em segurança?? Porquê partilhar a fome humedecida de prazer com um robocop plagiado, sem sentimento ou sentido?? Não sei, manifestamente não sei... Procuro incessantemente o lugar anatómico a que possa chamar casa, onde possa deslizar suavemente e relaxar com o explodir dos corpos e o aperto final do prazer... Triste, sinto-me triste... não chores amor, o caralhinho fica, re-assume o anonimato que tentou quebrar com este testemunho e esta partilha... não, não apago nada porque o prazer não se esquece e quiçá?? Talvez este não seja mesmo "aquele" adeus"... talvez um até já, talvez... Mas de momento sinto a luta perdida, o caralho que se preze não assume a mariquice auto-imposta por outros caralhos abixanados que não têm tomates para a caça, caralho!!! "metrossexual"??? Mas que merda é essa?? Isso para mim só se for sinónimo de "sexo no metro" ... seja ele de superfície ou de profundidade... nunca tive medo de "covas fundas" ... Adeus... até já... até um dia... talvez...